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Psicologia Desenrolada
19 de jul. de 2016
30 de jun. de 2016
Compulsão Alimentar
Nesse vídeo conversamos sobre o que é a compulsão, formas de tratamento e implicações no processo de emagrecimento,
24 de mai. de 2016
COMO LIDAR COM AS RECAÍDAS
Quem nunca fez dieta e acabou “perdendo a cabeça” diante de uma mesa de doces?
E quem nunca prometeu que faria um mês de alimentação saudável, mas esqueceu da promessa no primeiro happy hour de sexta-feira à noite?
Quem nunca jurou ficar longe do chocolate por uma semana e caiu em tentação depois de um momento de estresse?
Situações como essas são muito comuns durante a reeducação alimentar, por isso não devem ser encaradas como sinal de fracasso e muito menos como motivo para desistir.
Assista nosso vídeo e descubra como lidar com aproveitar as recaídas para se conhecer melhor e ter mais sucesso no processo de emagrecimento.
16 de mai. de 2016
A ANSIEDADE FAZ VOCÊ COMER DEMAIS?
Assista nosso bate papo no facebook e entenda um pouco mais sobre a relação entre ansiedade e ganho de peso.
4 de abr. de 2016
FOME EMOCIONAL
29 de mar. de 2016
8 de mai. de 2014
Ansiedade e ganho de peso
A ansiedade é uma reação natural do nosso organismo diante de situações ameaçadoras. Ela é a responsável por preparar o nosso organismo para lutar ou fugir do perigo e por isso sentimos a respiração acelerada, ficamos mais atentos com pensamento rápido e uma vontade imensa de se mexer: estamos em estado de alerta máximo!
A ansiedade gera uma tensão que precisa ser aliviada, mas muitas vezes não podemos agir e toda essa tensão acumulada faz com que a gente se sinta muito mal. E é nesse momento que muita gente COME COMPULSIVAMENTE.
Comer é uma forma de lidar com a ansiedade pois ao comer podemos dar vazão àquela necessidade de ação. Às vezes, não podemos falar o que pensamos, não podemos brigar com alguém e nem mudar uma situação, mas podemos comer. E ao mastigar, engolir e fazer a digestão damos ao nosso corpo o movimento que ele estava precisando. Nesse momento, conseguimos também FUGIR das sensações ruins que estávamos sentindo.
Porém, como o conflito não deixou de existir, ao invés de melhorar acabamos AUMENTANDO a sensação de ansiedade. E se não conseguirmos lidar com isso, entraremos em um ciclo vicioso aonde a comida, que inicialmente era uma forma de nos acalmar, acaba virando o maior transtorno da nosso vida.
Uma boa experiência para esse momento é buscar quebrar o ciclo do impulso que vira ação sem a reflexão. Para isso, quando um desejo aparecer, se proponha a esperar antes de reagir. Deu vontade de comer? Espere 30 minutos e nesse tempo tente ficar com você mesmo, observando quais são as sensações do seu corpo, que sentimentos, pensamentos e lembranças aparecem. Não julgue, apenas esteja presente. Depois que esse tempo passar você decide se quer comer, mas daí vai comer com consciência, sabendo o que está fazendo, e não tomado por um impulso.
Por isso que a Psicologia busca estimular o contato consigo mesmo. Porque só assim descobrimos descobre quem somos, do que realmente precisamos e, o melhor de tudo, aprendemos a ficar com os nossos sentimentos. No momento em que aprendemos a ficar com as nossas sensações ao invés de fugir delas descobrimos que elas não são tão tenebrosas assim. Perdemos o medo e aproveitamos os sentimentos para que eles nos mostrem o caminho do que precisamos conhecer, aprender ou modificar.
Leia também: A DIETA QUE DA CERTO X A DIETA QUE DA ERRADO, DIETAS NÃO FUNCIONAM
2 de mai. de 2014
Reunião Especial sobre Ansiedade
As reuniões vão acontecer na semana do dia 5/05/2014
8 de abr. de 2014
Comendo Escondido
Leia também: Dia da Mentira, Mudar dói, Diario Alimentar
19 de fev. de 2014
Educando os filhos para o futuro
11 de fev. de 2014
Dietas não funcionam
3 de dez. de 2013
"Vista quem você é" : a moda em parceria com o autoconhecimento!
1 de jul. de 2013
Conversando sobre Transtornos Alimentares - Portal Rede TV
19 de out. de 2011
Balão Intragástrico é liberado para quem tem sobrepeso
21 de mai. de 2011
A dieta que dá certo x A dieta que dá errado
Vamos lá!
1. Aprendizado
Se você está buscando emagrecer precisa, em primeiro lugar, adquirir conhecimento. Antes de qualquer coisa, deve descobrir o que está fazendo você engordar (o exercício do diário alimentar ajuda muito). Depois, terá que aprender como pode fazer mudanças para uma alimentação saudável e viável. Aprendizado nunca é demais e muitas informações são difíceis de serem absorvidas. Muita gente não sabe, por exemplo, que legumes como cenoura e beterraba, quando cozidos, funcionam como carboidratos, aumentando o índice glicêmico no sangue e obrigando o seu corpo a produzir mais insulina. Ou mesmo que a farinha integral é mais saudável que a refinada, porém, pode engordar da mesma forma se for ingerida em quantidade. Procure um nutricionista, leia, pergunte. Assim fica mais fácil fazer escolhas corretas.
2. Empatia
Sim, você precisa gostar do profissional que está te orientando. Quem gosta da equipe tem melhores resultados. Se não foi com a cara do seu endocrinologista, personal trainer, nutricionista, psicólogo, etc…mude.
3. Motivação
O motivo que te faz buscar o emagrecimento está diretamente relacionado com o sucesso que você terá no tratamento. Está comprovado que quem busca emagrecer porque tomou um susto com um problema de saúde tem mais sucesso do que quem busca emagrecer para ficar mais bonito. Compreender como a gordura afeta o funcionamento do seu organismo e te coloca em risco pode ajudá-lo na mudança de estilo de vida.
4. Estresse
As pessoas que estão buscando emagrecer e que acabam passando por situações estressantes tendem a abandonar o tratamento com mais facilidade. Isso acontece porque comer é uma forma de lidar com sentimentos desconfortáveis. Se você não aprender a suportar desconforto, a buscar outras formas de prazer e a acolher suas emoções terá mais chances de ganhar peso quando a vida trouxer um desafio. Invista nisso.
5. Responsabilidade
Tendemos a culpar fatores externos pelo nosso sofrimento. E, muitas vezes, situações difíceis podem até explicar o comer demais mas não nos fazem mudar. As pessoas que culpam a família, a falta de tempo, a dieta escolhida e o trabalho têm mais probabilidade de ter insucesso no tratamento afinal, mudar o mundo é muito mais difícil do que mudar a nós mesmos. Para ter sucesso na mudança do estilo de vida você precisa querer se transformar. Portanto, mude o seu jeito de pensar: você não é vítima por não poder comer tudo o que quiser. Você pode comer de tudo e pagar o preço de ganhar peso. Se você não quer engordar e por isso, abre mão de alguns prazeres, você está fazendo uma escolha e quando escolhemos, não sofremos tanto assim. Você é livre para viver a vida como quiser!
6. Mudando os conceitos
A maioria das pessoas que quer emagrecer já fez diversas dietas, emagreceu e voltou a engordar. Dentro delas existe um conceito mais ou menos assim: ou eu estou de dieta, fazendo tudo certinho, ou eu estou “apavorando”, comendo tudo o que eu não deveria comer quando estou de dieta (a famosa "jacada"). Como eu sei que já, já estarei em privação, automaticamente começo a estocar alimentos “proibidos”. Se você está de dieta e come um chocolate, entende que estragou o processo e por isso tende a comer tudo o que acha que não deveria até o fim do dia (e isso engorda). Se você busca comer de forma saudável e resolveu comer um chocolate…tudo bem. Tem dias que são mais difíceis, a gente busca um carinho e segue adiante. Não precisa fazer estoque de doce porque “amanhã não vou mais poder comer”.
Portanto, o que dá errado é justamente fazer dieta. O que precisa ser transformado é o conceito porque dieta é algo que tem começo, meio e fim, e um jeito novo de viver bem deve durar para sempre.
7 de abr. de 2011
Sobre o massacre na escola do Rio de Janeiro
29 de mar. de 2011
Cirurgia Bariátrica e Diabetes tipo 2
19 de mar. de 2011
“Em um mundo melhor” e “Incêndios” entre o individual e o coletivo
Quando comecei minha “fase Oscar 2010” comentando sobre o “Cisne Negro”, achei que não esbarraria em outro filme tão intenso. Ledo engano! Essa parece ter sido a temporada de filmes mais tocantes dos últimos tempos. Um atrás do outro: “127 horas”, “Poesia”, “Biutiful”, “Incêndios” e enfim, “Em mundo melhor”.
Será que estamos tão anestesiados que a arte vem prestar esse serviço ao nos acordar para o que está acontecendo ao nosso redor? Acho que sim.
A Psicologia está mais acostumada a estudar, analisar, interpretar e trabalhar com a vida individual do que com a coletiva e já foi muito criticada por isso. Mas a Psicologia de Jung sempre esteve voltada para o coletivo, isso porque Jung via no indivíduo a manifestação ou atualização de potências coletivas, pertencentes a todos nós: os arquétipos. E acreditava também que a mudança do coletivo aconteceria através de cada indivíduo.
No cinema é comum assistirmos tramas que têm como pano de fundo os conflitos de uma nação ou de uma época. É interessante como observar esses conflitos através da vida privada nos auxilia a absorver melhor uma história coletiva. Parece que só assim conseguimos nos identificar, nos colocando no lugar do outro e podendo experimentar na pele o clima ao redor.
Por outro lado, podemos também ter a oportunidade de refletir como cada um de nós é responsável pela realidade que vivemos.
Tanto em “Incêndios” como “Em um mundo melhor” acompanhamos histórias que têm como pano de fundo conflitos, guerras e violência. E ambos os filmes conseguem mostrar como um ato violento possui um história que começa na vida privada.
Esses filmes mostram a estreita conexão entre a violência e o abandono, entre a raiva e o desamparo. Tanto em “Incêndios” como “Em um mundo melhor” vemos o retrato de uma geração de pais tão mal resolvidos com as suas próprias vidas que seria impossível esperar que amparassem os próprios filhos. E é na ausência desses pais que a dor começa a nascer, se transformando em ódio e depois, em atos violentos.
“Em um mundo melhor” mostra a imagem de um desses pais salvando vidas na África. Esse médico herói e sensível, consegue olhar com tanta ternura para os meninos que correm atrás do seu caminhão mas não consegue se conectar com o próprio filho que está só e desamparado na Dinamarca.
Paramos para pensar: de que adianta então salvar as vítimas da violência na África se dentro de casa, no outro lado do mundo, criamos espaço para os próximos violentos se desenvolverem? Como modificar o macro sem pensar no micro, que está aqui ao nosso lado?
São belíssimos filmes nos mostrando como a violência não está restrita à zonas de guerra e está aqui, dentro de cada um de nós, no nosso dia a dia. Eles mostram como o coletivo nada mais é do que a soma de atitudes individuais e que para modificar o todo não há outra forma a não ser começando aqui: dentro de casa!
1 de mar. de 2011
Fome psicológica na RedeTv!
Além disso, as sensações físicas das emoções normalmente aparecem na mesma região do aparelho digestivo: travamos o maxilar quando sentimos raiva, sentimos um nó na garganta quanto estamos triste e um vazio no peito quando estamos insatisfeitos com a nossa própria vida.
Para que uma reeducação alimentar tenha sucesso é muito importante realizar um tratamento que auxilie na discriminação das sensações e no desenvolvimento de habilidades para lidar com elas.
Escrevi mais sobre esse assunto em Emoções e Obesidade
13 de fev. de 2011
“Cisne Negro” e a dissociação da personalidade
Cisne Negro é um dos melhores filmes que já assisti. É daqueles filmes que precisamos assistir com o peito aberto, sem medo de experimentar as sensações que ele nos provoca. Porque ele atinge, e muito.
Entre vários aspectos interessantes da trama, Cisne Negro mostra como acontece o processo que Jung chamou de dissociação da personalidade.
Como já comentei em "Quando os outros incomodam", todos os lados que não aceitamos em nós mesmos ficam na sombra e por estarem reprimidos tendem a aparecer de forma descontrolada, com muita intensidade.
Nina é a personificação da bailarina: meiga, delicada, bonita e passiva. Ela busca obsessivamente a perfeição, mas como ninguém é perfeito a sombra tende a aparecer, por mais que ela tente escondê-la.
A protagonista é uma garota tiranizada pela mãe e pelo diretor do espetáculo, mas não consegue se defender pois dentro da sua personalidade não cabe a mulher agressiva e ativa, cabe apenas a menina meiga.
A jovem passa o filme lutando contra as suas unhas e as marcas que elas deixam nas suas costas, pois não consegue controlar a compulsão por se coçar. Esse sintoma parece ser a única forma da sua agressividade se manifestar mas Nina tenta reprimi-lo, cada vez mais, podando as suas garras com tesouras e lixas de unha.
É assim que acontece o movimento de autorregulação da psique, que busca compensar as nossas atitudes unilaterais. Quanto mais rigidez na consciência, mais descontrole no inconsciente.
Na busca por viver o Cisne Negro ela precisa entrar em contato com a sua sombra e em tudo que lá habita. Porém, por estar tão distante desses lados da sua personalidade acaba sendo tomada por eles. E se perde.
Por não ter familiaridade com a mulher transgressora e agressiva que vive dentro de si, Nina não consegue sair ilesa do flerte que iniciou ao buscar inspiração.
A agressividade que deveria estar sendo utilizada em sua legítima defesa está tão inconsciente que assume vida própria e acaba voltando contra si mesma.
Na luta contra a própria sombra, Nina não reconhece que a outra é ela mesma e que ao matá-la está acabando com a sua própria vida.
Triste, intenso, emocionante, Cisne Negro mostra como é importante buscar a proximidade e a familiaridade com todos os lados da nossa personalidade para não nos tornarmos vítimas daquilo que não aceitamos em nós mesmos.